Aqueles que passaram a noite lá também afirmam toda a área é “banhada em uma estranha luz cinza-azulada”. “Aparições” também são vistas (a informação acima foi retirado do livro “ Psychic Warrior”, de David Moorehouse ). O autor era um soldado do Exército dos EUA que foi atingido na cabeça por um morteiro enquanto acampava com seu pelotão naquele vale e experimentou fenômenos psíquicos e habilidades que ele nunca teve antes do incidente. Ele acabou sendo designado para o Departamento do Exército de Guerra Psíquica dos EUA.
O Iraque tem muitos artefatos e evidências antigas de Satan. O Monte Lalesh está perto da antiga cidade assíria de Nínive e ao longo de um trecho de trezentas milhas esãto os Ziarahs; as Sete Torres de Satan, com a torre central no Monte Lalesh. As “Sete Torres ou Casas de Poder – uma estrutura branca alta em forma de cone com raios luminosos intermitentes do seu pináculo”. ²
Cada torre tem no topo um brilhante refletor heliográfico, e se destina a servir como uma casa de força, de onde um sacerdote Yezidi satânico poderia emitir sua vontade a influenciar acontecimentos no mundo.
Os Yezidi foram muitas vezes descritos como um povo secretos que não estão autorizados a revelar sua religião para forasteiros, eles mantêm suas crenças reais escondidas. O Yezidismo moderno mudou um pouco da velha forma, devido a interferências externas. O povo Yezidi foi severamente perseguido e são muito desconfiados a estranhos. É óbvio que suas doutrinas foram alteradas em conformidade com as crenças cristãs, como no Qu’ret Al Yezid, Satan é dito ser Deus, e em outros versos se lê que ele seja um “arcanjo”. Satan ditou o Al Jilwah diretamente para o profeta Yezidi Xeque Adi no século XII. O Al Jilwah é a doutrina mais importante no satanismo e todo satanista deveria estar familiarizado com os seus ensinamentos. Perguntei a Satan se o Al Jilwah era dele e ele confirmou que era, mas afirmou que os muçulmanos alteraram algumas das doutrinas Yezidi.
Os Yezidi foram vítimas de assassinato em massa e genocídio nas mãos de outros, principalmente das religiões cristã e muçulmana. No ano de 1415 dC, os muçulmanos profanaram e queimaram o túmulo do Xeque Adi, saqueando sua sepultura, removendo seus ossos e queimando-os na frente dos Yezidi. “Alguns da multidão Yezidi foram tomados como prisioneiros e feitos de escravo, outros foram assassinados. “Badr Al-Din ordenou ainda a execução de duas centenas de membros da seita, e desenterrou e queimou os ossos do Xeque Adi.” ³
Em 1892, Farik Omar Pasa convidou vários chefes Yezidi para Mosul. Seu objetivo era recolher 20 anos de impostos atrasados e tentar convertê-los ao islamismo. Alguns cristãos estavam presentes na reunião. Ele começou a dizer-lhes que “se eles desistissem de sua adoração ao diabo, eles seriam recompensados com alto prestígio e posição, e que agradariam ao grande Alá”. Quando eles se recusaram a responder, Farik os lançou na prisão, marchou para a aldeia e “matou cerca de 500 deles”. 4
A maioria dos Yezidi é analfabeta e as poucas doutrinas que têm são passadas de geração em geração, de boca a boca. A fim de evitar a perseguição, o povo Yezidi engana propositadamente os de fora sobre suas crenças e doutrinas. Isso explica por que há tantos relatos conflitantes sobre sua fé. Os Yezidi têm pouquíssimas escrituras; no Al Jilwah, Satan instrui: “Eu guio por um caminho reto sem um livro revelado”. “Melek Ta’us ensinou “primeiro pela tradição oral e posteriormente por este livro, o Jilwe.”
O povo Yezidi são proibidos de dizer o nome “Shaitan”. Eles se referem a Satan como “Melek Ta’us”. Melek significa “Rei”. Ele é conhecido como um Anjo Pavão por causa de sua beleza e orgulho. Ele é “O Orgulhoso” e “O Governador da Terra”. Ele é um Deus de luz e não de trevas e está preocupado com os destinos do mundo. Os Yezidi representam Satan, tanto como pavão como serpente. “O pavão representa a beleza do Deus adorado e a serpente representa sabedoria, porque ele é belo e sábio.” A relíquia sagrada é o sanjak de cobre, uma imagem do pavão. 6
Eles tocam flauta e pandeiro em suas festas e danças, “uma adoração que leva a todos em excessos de libertinagem e luxúria”. 7
“O Jalwah e o Resh são as escrituras sagradas autênticas do Yezidi. Os Yezidi não só reconhecem a perda de muitas cópias de suas escrituras, mas também a gravação de Xeque Hayder do Livro de Resh. Este último, sem dúvida foi tirado da memória.” Os Yezidi de fato deixaram de mencionar o nome “Satan” ou qualquer um de seus atributos;. Mantiveram-se afastados durante séculos e os seus livros um mistério. Eles também estão proibidos de usar a cor azul pois esta é a cor sagrada de Satan. 8
Os Yezidi às vezes usam o nome “Ankar” para Satan e o nome Angar-Manyu para Ahriman no Zoroastrismo. 9
Os Yezidi acreditam que Mishaf (Escrituras) Resh (preto) foi escrita por Xeque Hasan Al-Basri, foi chamado de “preto” porque a palavra Satan está coberta nele. Alguns acreditam que foi o Alcorão com as palavras para Satan cobertas por cera. Mede 28 x 21 cm e tem uma cobertura de couro. Os Yezidi também têm a reputação de serem adeptos de magia negra. 10
Referências:
¹ The Yezidis, their Life and Beliefs, por Sami Said Ahmed 1975
² Adventures in Arabia: Among the Bedouins, Druses, Whirling Dervishes & Yezidee Devil Worshipers, por W.B. Seabrook 1927
³Yezidism- its Background, Observances and Textual Tradition by Philip G. Kreyenbroek 1995
4 Ibid.
5 The Yezidis: A Study in Survival, por J.S. Guest 1987
6 Peacock Angel, por E.S. Drower 1941
7 Ibid
8 The Yezidis, their Life and Beliefs, por Sami Said Ahmed 1975
9 Ibid
10 Devil Worship